segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Não sou mais a menina do Trem da Alegria ou do 'Sonho de Amor' que as pessoas têm até hoje na cabeça,diz Patricia Marx

"Não sou mais aquela menina", diz Patrícia Marx sobre a polêmica da maconha Patrícia Marx causou polêmica recentemente nas redes sociais ao postar fotos fumando cigarro de maconha. A cantora, de 40 anos, defende a legalização da droga e não faz questão de esconder. Em entrevista ao UOL, Patrícia diz que sua intenção foi mostrar para as pessoas que "cresceu".

Minha intenção foi mostrar que não sou mais a menina do Trem da Alegria ou do 'Sonho de Amor' que as pessoas têm até hoje na cabeça. Sou adulta, tenho 40 anos, com erros e acertos. Não fiz com a intenção de reaparecer na mídia porque já nasci nela"Postei somente no meu Instagram. 

Fiz um ensaio fotográfico com o Biga Pessoa e, no meioda sessão, resolvi me registrar fumando. Gostei visualmente do resultado... Minha intenção
foi mostrar que não sou mais a menina do Trem da Alegria ou do 'Sonho de Amor' que as
pessoas tem até hoje na cabeça. Sou adulta, tenho 40 anos, com erros e acertos. Não fiz com
a intenção de 'reaparecer' na mídia porque já nasci nela. Sou uma pessoa pública. Sabia
exatamente o que estava fazendo e quis provocar uma reação, um debate, uma discussão
sobre minha 'pessoa' inserida nesse contexto, que pra mim não é polêmico e sim bem resolvido", declarou.
A cantora, que estourou no grupo infantil Trem de Alegria aos 10 anos de idade, reconhece
que foi "um choque" para os fãs tratar do assunto abertamente, mas segundo ela, necessário.
Patrícia recebeu críticas por sua atitude. "Post irresponsável", escreveu um seguidor. Porém,
elogios também foram mencionados. "É isso ai querida. Não devemos ter vergonha, pois
sabemos o que estamos fazendo e temos muito conhecimento sobre o assunto", disse um fã.
Patrícia garante que não ficou chateada com as manifestações das pessoas. "Respeito as
pessoas e suas reações. Sou a favor da legalização e da regulamentação da produção,
comércio e consumo, como fim de acabar com o tráfico, os homicídios que isso provoca e
também para beneficiar como terapia nas doenças. A minha impressão é que grupos se
dividiram entre os que já eram fãs, que entenderam, continuam gostando do trabalho e não
se importam. Outros, que eram fãs e estão decepcionados, talvez porque nunca
experimentaram e têm preconceito com relação ao assunto. Outros, que não eram fãs,
começaram a ser pela atitude de eu assumir essa postura de levantar a bandeira", explica.

(celebridades.uol)