"Eu nunca tive um relacionamento muito firme, sabe? Era muito instável, de idas e vindas, brigas o tempo todo, traições. Isso desgasta, não tem jeito. O trabalho fez com que eu não conhecesse pessoas novas logo de cara. Aí quando você encontra uma pessoa legal, que quer saber tudo da sua vida, o negócio fica difícil pra você segurar, né?", conta, referindo-se ao início do envolvimento com o seu atual marido, o angolano Mico Freitas.
Também na entrevista, a cantora falou de seu curso de Veterinária e que ainda sonha em ter um programa só seu. "Eu amo televisão, depois que você entra e gosta, não tem como sair. E eu ainda não realizei o grande sonho que sempre tive de ter um programa só meu. De interagir com o público através da televisão, mas com um programa só meu. Isso eu ainda não consegui realizar na TV, mas fiz outras coisas grandiosas das quais tenho muito orgulho", lembra.
Kelly Key ainda citou o preconceito que o pop nacional sofre no Brasil. Ela comparou sua carreira com a da cantora Anita. "Antes dela, quem teve de grande expressão que a gente pode citar no Pop, de mulher? Vocês acham que falta produto? Não falta produto. Falta o que? Falta espaço. Preconceito. Tocar Pop em rádio é difícil. Isso foi antes e é sempre, por isso que a gente tem sempre pouco produto Pop no mercado. Olha o buracão que fica, 14 anos atrás teve meu trabalho e só agora que surge algo de expressão no Pop. Isso é preconceito com certeza", detonou.
((UOL))
