Uma afirmação do padre Marcelo Rossi
em uma entrevista recente levantou nova polêmica sobre a saúde do sacerdote.
Ele afirmou ao jornal “Extra” que se curou de uma depressão apenas com a força
das orações e sem acompanhamento médico.
O psiquiatra Egídio Nardi, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, entretanto, discorda da afirmação do padre e foi taxativo a respeito da depressão: “A cura espontânea não existe”, garante.
“Quando as pessoas têm um problema no coração, no fígado ou nos rins, não pensam duas vezes antes de procurar tratamento. Mas quando se trata de uma doença psiquiátrica, acham que é fraqueza ou questão de força de vontade”, alerta.
Conjunto
Já o psiquiatra Fernando Furieri, da Unimed Vitória, afirma que é “perfeitamente possível” haver cura da depressão, mesmo sem medicamentos. Ele explica que o depoimento do padre apenas reforça o que acontece com muitos pacientes que têm a doença.
“É possível, sim. Só não é recomendável. Podemos nos curar de várias formas. Os tratamentos são coadjuvantes. Mas o especialista vai identificar qual tratamento está fazendo mais efeito”, afirma.
O psiquiatra explica que vários fatores influenciam no tratamento da depressão. “O tratamento passa por medicação, psicoterapia, crença pessoal, ideologias e até exercícios. Quando você toma remédio, é possível não ter o mesmo resultado da fé. Depende de cada caso”, avalia.
O importante é prevenir, aponta o médico. “A receita é simples: não tenha excesso de passado, nem fique ansioso demais com o futuro. Viva o presente”.
A depressão
O que é?
Doença psiquiátrica crônica, que produz alteração do humor e tristeza profunda e sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa.
Causas
Pode ser provocada por disfunção do cérebro. Mas há outros gatilhos: traumas, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas, uso de drogas e alguns tipos de medicamentos.
Sintomas
Alteração de peso, distúrbio de sono, fadiga e perda de energia, culpa excessiva, dificuldade de concentração, baixa autoestima, ideias suicidas, entre outros.
Tratamento
A doença exige acompanhamento médico. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves, a indicação é o uso de antidepressivos para tirar a pessoa da crise.
Fonte: site Drauzio Varella
O psiquiatra Egídio Nardi, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, entretanto, discorda da afirmação do padre e foi taxativo a respeito da depressão: “A cura espontânea não existe”, garante.
“Quando as pessoas têm um problema no coração, no fígado ou nos rins, não pensam duas vezes antes de procurar tratamento. Mas quando se trata de uma doença psiquiátrica, acham que é fraqueza ou questão de força de vontade”, alerta.
Conjunto
Já o psiquiatra Fernando Furieri, da Unimed Vitória, afirma que é “perfeitamente possível” haver cura da depressão, mesmo sem medicamentos. Ele explica que o depoimento do padre apenas reforça o que acontece com muitos pacientes que têm a doença.
“É possível, sim. Só não é recomendável. Podemos nos curar de várias formas. Os tratamentos são coadjuvantes. Mas o especialista vai identificar qual tratamento está fazendo mais efeito”, afirma.
O psiquiatra explica que vários fatores influenciam no tratamento da depressão. “O tratamento passa por medicação, psicoterapia, crença pessoal, ideologias e até exercícios. Quando você toma remédio, é possível não ter o mesmo resultado da fé. Depende de cada caso”, avalia.
O importante é prevenir, aponta o médico. “A receita é simples: não tenha excesso de passado, nem fique ansioso demais com o futuro. Viva o presente”.
A depressão
O que é?
Doença psiquiátrica crônica, que produz alteração do humor e tristeza profunda e sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa.
Causas
Pode ser provocada por disfunção do cérebro. Mas há outros gatilhos: traumas, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas, uso de drogas e alguns tipos de medicamentos.
Sintomas
Alteração de peso, distúrbio de sono, fadiga e perda de energia, culpa excessiva, dificuldade de concentração, baixa autoestima, ideias suicidas, entre outros.
Tratamento
A doença exige acompanhamento médico. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves, a indicação é o uso de antidepressivos para tirar a pessoa da crise.
Fonte: site Drauzio Varella