Capitão do Real Madrid e autor de um gol na vitória por 4 a 1 sobre o Ajax nesta terça-feira, no estádio Santiago Bernabéu, o meia Kaká viveu grande noite. Afinal, com o tento anotado, ele chegou a 28 gols na Champions League, superando Rivaldo, com 27, e se tornando o brasileiro que mais vezes chegou às redes na principal competição de clubes da Europa. Depois da partida, o grande assunto tocado pelo jogador foi o futuro.
O meia reconheceu seu desejo de começar jogando mais vezes, mas disse que isso não é um motivo para deixar o clube espanhol na próxima janela de transferências, em janeiro. "Não sei o que vai acontecer, tenho contrato até 2015. Claro que todo jogador gosta de jogar sempre, mas entendo e respeito as decisões do técnico, não as contesto e estou à disposição para o que o clube e a equipe precisarem", declarou o camisa 8.
"Atualmente, o futuro não me preocupa em nada. Continuo fazendo meu trabalho para ajudar o Real Madrid e depois vemos o que acontece. Não jogar, não é uma situação habitual para mim, mas conversarei com a diretoria quando tiver que conversar", completou.
Kaká reafirmou seu desejo de disputar a Copa de 2014 com a seleção brasileira, que jogará em casa, mas ressaltou que isso não é motivo para forçar uma saída para uma equipe em que seria titular.
"Ficaria encantado em jogar um Mundial com minha seleção em 2014 e em meu país, acredito que tenho condições para poder ser convocado, mas não acho que isso seja um motivo para sair. Sairei se tiver que sair de acordo com o clube e fazendo as coisas direito", frisou o meia, que contou não comentar com o técnico José Mourinho sobre sua situação no time.
"Não falo disso com Mourinho e continuo treinando normalmente. Na pré-temporada estava aí, sem saber o que aconteceria, o clube me procurou e encontramos uma solução. Se no futuro tiver que voltar a conversar, conversarei", finalizou.
Recentemente, o empresário Tim Leiweke, dono do Los Angeles Galaxy, demonstrou publicamente em entrevista à Sports Illustrated o seu desejo de levar Kaká ao time norte-americano em 2013. Dias depois, o meia David Beckam, grande estrela dos californianos nos últimos anos e que não seguirá no clube dos Estados Unidos, "elegeu" o brasileiro como seu substituto.
