O testamento deixado por Agnaldo Timóteo, que morreu vítima da Covid-19, está criando polêmicas na família do cantor. Segundo o jornal Extra, o suposto pai biológico da filha de Agnaldo está tentando se reaproximar da menina após saber que ela tem direito a 50% da herança do pai adotivo, avaliada em 16 milhões de reais. A outra metade foi deixada para quatro membros da família.
Agnaldo criou Keyty Evelyn por 12 anos, e agora, Lazarus, nigeriano que mora em São Paulo, tenta contato com a menina - que está sob tutela do advogado do cantor, Sidney Lobo Pedroso. Essa foi uma vontade de Agnaldo, que deixou o pedido no testamento que fez um mês antes de morrer.
No documento, há uma cláusula que afirma que Keyty só poderá se desfazer de algum bem da herança quando completar 40 anos de idade. Alguns dos bens são uma casa na Barra da Tijuca, onde ele morava com Keyty e que agora está fechada, um apartamento em Vila Valqueire, uma sala comercial em Copacabana, um imóvel em São Paulo, alguns carros e direitos autorais.
O cantor conheceu Keyty em 2008, quando ainda era vereador. A menina tinha dois anos de idade e a mãe, moradora de rua, procurou ajuda no gabinete dele. Agnaldo acabou alugando um local para mãe e filha morarem, no entanto, a mãe tem problemas mentais e voltou para a rua com a menina. A avó de Keyty acabou conseguindo a guarda da neta, que foi passada de forma informal para o cantor. Ele chegou a iniciar o processo de adoção da menina antes de morrer.
POSTADO POR ARTUR CUNHA