quarta-feira, 26 de abril de 2017

Sem mandado de prisão, Bruno permanece solto

O goleiro Bruno Fernandes se apresentou à polícia no fim da tarde desta terça-feira (25) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a liminar que mantinha o atleta solto. O jogador se apresentou espontaneamente por volta das 17h50 na Delegacia Regional de Varginha, no Sul de Minas Gerais.
Segundo a Polícia Civil, o atleta assinou uma certidão se comprometendo a se entregar e depois foi liberado, já que ainda não foi expedido um mandado de prisão contra ele.

"O goleiro Bruno se apresentou espontaneamente na Polícia Civil assim que ele ficou sabendo da decisão do STF. A gente só tem como recolhê-lo com mandado de prisão ou captura, e no sistema ainda não existe esse mandado, até porque a decisão foi agora", disse o delegado regional de Varginha, Roberto Alves Barbosa Júnior. Segundo ele, o atleta demonstrou que não tem interesse em fugir. O delegado afirmou ainda que consultou o fórum antes de liberar o goleiro. "Eles nos orientaram para que ele se apresente à 1ª Vara Criminal, para depois ser recambiado para onde o mandado determinar. "Bruno deverá se apresentar ao juiz da 1ª Vara Criminal de Varginha no início da tarde desta quarta-feira (26). Ainda não se sabe para qual presídio ele será enviado, mas há a chance de ficar na cidade mineira."Há a possibilidade dele ficar preso, já que ele já tem domicílio aqui já, ele já reside em Varginha, pode ser que ele fique recolhido aqui no presídio de Varginha, mas isso o juiz vai decidir amanhã", disse o delegado.

O advogado do jogador confirmou que ele voltará a se apresentar à Justiça nesta quarta-feira. "Ele se comprometeu a se apresentar amanhã e vai fazer isso comigo", disse Lúcio Adolfo, defensor de Bruno. Adolfo criticou a decisão do STF. "Vamos recorrer amanhã mesmo, no STF de um lado e em Varginha de outro. Me espanta a velocidade com que o Judiciário brasileiro tem para prender alguém, e a demora que tem para soltar. Quando o Bruno teve a prisão revogada, gastaram três dias para expedir o alvará de soltura, para prender é coisa de minutos. É a mesma coisa que está acontecendo com o recurso. Com o Bruno preso, tudo demora, com ele solto, tudo corre."

Fonte: globo