Imperador e seu segurança vão responder pelo crime de lesão
corporal
O atacante Adriano, ex-jogador do Flamengo, foi denunciado
ontem pelo Ministério Público por lesão corporal em razão do tiro que feriu um
dedo da mão esquerda de Adriene Cyrilo Pinto, disparado dentro do carro do
atleta, no dia 24 de dezembro do ano passado. O incidente aconteceu quando
ambos voltavam de uma festa em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.
O ex-PM Júlio Cesar de Oliveira, dono da pistola e segurança
de Adriano, também responderá pelo mesmo crime. A denúncia foi oferecida pelo
Titular da Promotoria de Justiça Márcio Almeida Ribeiro da Silva ao 9º Juizado
Especial Criminal da Capital, na Barra da Tijuca. No último dia 6, o Imperador
e seu segurança rejeitaram acordo proposto pelo MP para indenizar Adriene e
arquivar o caso.
Adriano e Júlio Cesar deixavam uma boate em Jacarepaguá,
acompanhados de outras quatro mulheres, que haviam sido convidadas para a casa
do jogador. De acordo com a denúncia, baseada nas investigações da 16ª DP
(Barra), Adriano teria exibido a arma para as mulheres, puxado o ferrolho,
retirado o carregador com munições e entregado a pistola nas mãos de Adriene,
que acabou disparando a arma e se ferindo sozinha.
As penas previstas para o crime variam de 2 meses a 1 ano de
prisão. A Justiça já marcou a audiência de instrução e julgamento para o dia 13
de dezembro.