O período de quarentena foi como uma montanha-russa para Valesca
Popozuda, com altos e baixos. No primeiro mês, encarou o isolamento de forma
positiva, confiando que a situação não duraria muito tempo. A partir do
segundo, no entanto, o cenário mudou: o agravamento da pandemia, necessidade de
reclusão, preocupação com a família, além de não poder dar continuidade aos
planos e shows. O "turbilhão" na cabeça da artista de 41 anos fez com
ela entrasse em depressão. O fato foi superado, mas, segundo a artista, foram
dias bastante difíceis. "A
partir do segundo mês só piorava, não tinha nada de positivo. Caí em uma
depressão horrível. Parou tudo. Iria lançar música, videoclipe novo...Parou
tudo. Minha mãe, que tem câncer (de mama), iria passar por uma cirurgia após o
carnaval, mas (por conta da pandemia) não pôde ser operada", conta a
cantora, que percebeu em seu cotidiano as consequências de sua depressão.
"Ficava a madrugada toda acordada. Só conseguia dormir lá pelas dez da
manhã e ia até umas seis da tarde. Não conseguia fazer nada. Tentava assistir
séries, mas quando você deita a cabeça no travesseiro não consegue se distrair.
Fiquei sem chão. Chorei muito. Mas sozinha, não queria que minha mãe visse por
causa da situação dela", relata ela sobre o ápice desse período mais
sombrio. Fonte: Postado por Alceir Lopes |