sexta-feira, 17 de julho de 2020

Valesca Popozuda fala do mergulho e da superação da depressão que sofreu durante pandemia.

O período de quarentena foi como uma montanha-russa para Valesca Popozuda, com altos e baixos. No primeiro mês, encarou o isolamento de forma positiva, confiando que a situação não duraria muito tempo. A partir do segundo, no entanto, o cenário mudou: o agravamento da pandemia, necessidade de reclusão, preocupação com a família, além de não poder dar continuidade aos planos e shows. O "turbilhão" na cabeça da artista de 41 anos fez com ela entrasse em depressão. O fato foi superado, mas, segundo a artista, foram dias bastante difíceis.

"A partir do segundo mês só piorava, não tinha nada de positivo. Caí em uma depressão horrível. Parou tudo. Iria lançar música, videoclipe novo...Parou tudo. Minha mãe, que tem câncer (de mama), iria passar por uma cirurgia após o carnaval, mas (por conta da pandemia) não pôde ser operada", conta a cantora, que percebeu em seu cotidiano as consequências de sua depressão.

"Ficava a madrugada toda acordada. Só conseguia dormir lá pelas dez da manhã e ia até umas seis da tarde. Não conseguia fazer nada. Tentava assistir séries, mas quando você deita a cabeça no travesseiro não consegue se distrair. Fiquei sem chão. Chorei muito. Mas sozinha, não queria que minha mãe visse por causa da situação dela", relata ela sobre o ápice desse período mais sombrio.

Fonte: extra.globo.com

Postado por Alceir Lopes